O que é LGPD e o que muda nas informações das empresas?

A segurança no ambiente digital é um tema que preocupa muitas pessoas! Não é à toa, diariamente acessamos diversos sites e fornecemos informações para vários veículos online. Diante desse cenário, surge a dúvida: será que meus dados estão protegidos? A resposta é: sim! E algo que tem contribuído para isso e vai mais ainda é a LGPD.

Se você não sabe o que é LGPD, não se preocupe, vamos explicar neste artigo! Ela existe para garantir mais proteção no ambiente digital. Segundo a empresa Accenture, as violações de segurança de dados aumentaram 11% desde 2018 e 67% desde 2014. Em vista disso, é essencial conhecer a LGPD e saber como ela cumpre o que propõe. Para isso, acompanhe a leitura!

O que é LGPD?

A LGPD, conhecida como Lei Geral de Proteção de Dados, é uma norma federal que foi aprovada em 2018 e entrou em vigor em maio de 2021. Ela estabelece regras que atingem empresas e órgãos públicos, para que mudem a maneira de coletar, armazenar e usar os dados de pessoas.

As regras orientam tanto as empresas acerca do uso, da coleta, do armazenamento e do compartilhamento — quanto as pessoas. Usuários têm o direito de consultar quais dados estão disponíveis para empresas, como RG, CPF, endereço, etc, e como elas os armazenam. Será possível, inclusive, pedir para retirá-los.

Muitas vezes, fornecemos essas informações no automático, para preencher formulários, receber newsletters, entre outros. Assim, eles ficam acessíveis às companhias.

Por que a LGPD foi criada?

No universo digital, infelizmente, o vazamento de dados, a violação de segurança e o cibercrime acontecem. Esses ataques cibernéticos são extremamente prejudiciais para todos os envolvidos: os usuários, as empresas e a sociedade em geral.

Afinal, ninguém quer viver em constante insegurança, com medo de ter alguma informação confidencial vazada. E esse cenário aconteceu: houve um aumento nos casos de vazamento de dados. Isso fez com que as organizações se preocupassem com isso e pensassem em maneiras de evitar essas invasões.

Ao olharem para os países estrangeiros, notaram que havia o GDPR — Regulamento Geral de Proteção de Dados da União Europeia, uma norma semelhante à LGPD. Com isso, decidiram se inspirar nessa norma para desenvolverem a LGPD. Até 2018, não havia nenhuma legislação sobre esse assunto, apenas a Lei de Acesso à Informação e o Marco Civil da Internet. Assim surgiu a LGPD, como uma forma de assegurar a segurança dos dados.

O que muda em relação às informações das empresas?

Uma dúvida muito comum que as empresas têm é o que muda ao seguirem as diretrizes dessa lei, como em relação à titularidade, ao tratamento dos dados, à proteção dos dados pessoais, à transparência, entre outros. Um dos pontos essenciais é que todas as empresas — independentemente do porte — terão que atender às seguintes normas da LGPD:

• Direitos pelos titulares: consumidores podem requisitar informações sobre seus dados pessoais;
• Data Protection Office (DPO): é obrigatório que todas as companhias tenham um executivo para supervisionar o processamento de dados na empresa;
• Criação de relatórios de proteção de dados: todas as empresas são obrigadas a criar e emitir relatórios;
• Resposta rápida à solicitação dos titulares: se algum titular pedir exclusão dos dados, deverá ser respondido em até 15 dias.

Esses são os maiores impactos da LGPD na vida empresarial. E como garantir o cumprimento dessas diretrizes? Alguns bons passos para isso são: se atentar à gestão de arquivos e, se necessário, mudá-la, investir em segurança da informação e, por fim, contratar especialistas no assunto! Agora, você já sabe o que é LGPD, reúna-se com as equipes e realinhe todas as informações sobre o assunto. Não se esqueça de que a segurança digital deve vir sempre em primeiro lugar.

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