Você realmente sabe quem é sua persona e quais são suas dores e seus objetivos?
Saber reconhecer o público-alvo é muito importante para criar produtos e estratégias que comuniquem os valores e os benefícios da marca. Definir uma persona é ainda mais interessante, pois é ela quem deve guiar o marketing da empresa.
Após essa definição, é possível saber que tipo de conteúdo criar e como segmentar as campanhas para obter melhores resultados. Neste post, explicamos seu conceito, sua relevância, alguns erros comuns e como criar esses perfis da maneira correta. Acompanhe!
Conceito de persona
Uma persona, buyer persona ou avatar é um personagem semi-fictício que representa o cliente ideal de uma empresa. Esse perfil é criado com base em dados comportamentais, histórias pessoais, objetivos, problemas, desejos, necessidades, preocupações e características demográficas de pessoas reais.
Por similaridade, o conceito muitas vezes é entendido como sinônimo de público-alvo, mas isso é um equívoco: o público-alvo representa uma parcela mais abrangente da sociedade. As personas, por sua vez, são mais humanas e específicas.
É por isso que esses personagens ganham nome, imagem, história e perfil que os caracterizam como indivíduo, ainda que semi-fictício. Isso ajuda a criar campanhas de marketing mais bem segmentadas, com foco nas pessoas que realmente têm o perfil do cliente ideal.
Erros comuns ao montar uma persona
É comum que se cometam algumas falhas ao definir a persona. A primeira delas é não pesquisar o suficiente. Para obter essa definição, é importante ler e fazer questionários e entrevistas, bem como utilizar o máximo de informações possível. Além disso, o perfil deve ser atualizado continuamente.
Por outro lado, não se deve perder tempo para descrever a persona dos sonhos. Se a empresa é iniciante, vale fazer um esboço com os dados iniciais que encontrar e atualizá-lo à medida que conhecê-la melhor. É preciso entender que nem sempre o perfil desejado é o do cliente. O sucesso da empresa depende disso.
Há quem tenha diferentes perfis de clientes e isso pode fazer com que muitos queiram criar mais de uma persona. Essa iniciativa pode ser boa para segmentação de campanhas, mas não se deve exagerar: se forem criados muitos perfis, pode-se perder o foco. No início, é preferível direcionar as ações para poucas personas.
Dicas para obter informações e criar personas
Quem já atua no mercado há algum tempo, pode usar sua própria base de clientes como principal fonte de dados para criar as personas. Se esse não for o caso, porém, há alternativas. Acompanhe!
Faça as perguntas certas
Aplique entrevistas ou questionários para descobrir características comuns à maioria dos clientes, como idade, ocupação, objetivos, interesses, desafios e localização, por exemplo. O Typeform ou o Google Forms podem ajudar se a pesquisa for feita on-line.
Quem ainda não tem contatos, pode usar ferramentas como o Facebook Audience Insights. Outra opção é se basear em pesquisas de instituições como o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae).
Documente o perfil da persona
Após entender suas características, crie uma ficha com o perfil fictício e atribua a ele um nome próprio, uma foto e uma descrição. Em seguida, compartilhe-o com a equipe em murais, quadros ou em um drive on-line. É importante que todos conheçam e saibam como se comunicar com as personas presencialmente, por telefone e em canais digitais.
Compare dados sobre o público
Inclua nas análises os clientes que não interessam para a empresa. Assim, é mais fácil criar campanhas que não atinjam esse público. Lembre-se de assegurar que a equipe conhece o perfil das personas: além de se comunicar melhor com elas, isso aumenta suas chances de obter resultados mais satisfatórios.
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